segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Amélia

Comecei um de meus livros. R. me incentivou, basicamente. Combinamos de escrever um até o fim do ano ou até o início do próximo.
Vou escrever aqui apenas o iniciozinho do início.

"O sol está dizendo bom dia aos moradores, humanos ou não, da cidade de Vista Dourada. As nuvens, como que magneticamente, se afastam da alva e forte fonte de luz matinal. Os galos, das diversas fazendas ali presentes, dão o despertar inicial dos trabalhadores. Os bandos de pássaros cantam em sincronia, enfeitando com suas suaves notas musicais aquele céu azul.
E num pequeno quarto, aos fundos da granja Ilhéus, a empregada doméstica que ali trabalhava e residia, dá a vida à uma criaturinha, acompanhada de uma parteira local. A nova, e por apenas um dia, mãe, nomeia sua filha de Amélia, comentando com a acompanhante que Amélia não teria pai, que o calhorda as deixou no momento no qual mais precisavam. Com o passar das horas, passa também a vitalidade daquela mãe, que com letargia, ainda amamentando a pequena, 'adormece'. Adormece para uma vida sem fim, para a eternidade. Foi uma hemorragia interna que fez Amélia agora ficar órfã de pai e mãe."

A história continuará, obviamente. Quero escrever algo polêmico, como quase tudo o que gosto.