quinta-feira, 23 de julho de 2009

Cine bonheur



Lembro-me de quando brincávamos de gatinhos,
não literalmente. Me refiro aos jogos inacabáveis
de busca, uma mão à outra, um sorriso ao outro, um olhar ao outro, uma boca à outra. Comparados a dois gatinhos, meu ser e o teu eram carinhosos, sem deixar de ser felinos. Felinos que lideram. Felinos que caçam. Hábitos noturnos.
E a saudade aperta.
Acordei relativamente cedo, repito, para um mês de férias, às dez e meia da manhã. Na cama segui, no ócio e no jejum, com mil pensamentos e sem nenhum. Passava do meio dia, quando encorajei-me a levantar. Neste momento, olhando pela varanda, que está aberta, nota-se um prédio em obras e o céu azul entre um segundo e terceiro prédios. Céu azul.. no dia em que esta fotografia foi tirada, ficamos fazendo desenhinhos com as nuvens, lembra-se? Lembra-se de quantos animais nos apareceram? Em seguida, estávamos no cinema, vendo um filme numa das salas do lado esquerdo da entrada principal. Uma onde de vários sentimentos, bons sentimentos tomam conta da situação. Causa? Tua presença, tua doce e forte presença, que me ilumina e domina facilmente. Iluminava* Dominava* Será que algum dia isso será escrito no presente novamente?
Nota-se que sigo com meus pensamentos em tua volta, *******.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ontem à noite fui à Universidade Federal, assistir uma aula de história. Não que eu curse faculdade, estou no segundo ano do ensino médio. Fui acompanhando minha prima, bancando a aluna. Lemos um texto que falava sobre a guerra fria, iniciada ao fim da segunda guerra mundial (que eu sinceramente, tenho paixão) e fomos atenciosos ao ouvir o professor. Também houve uma palestra, que falava sobre uma revolução francesa de estudantes, quiçá loucos, que sairam despidos gritando reivindicações, que por coincidência, foi ministrada por um francês de nome Frederique.
Ouvir aquele sotaque fino, com o ''r'' melodiado como é o ''j'' espanhol me fez lembrar de um dos meus sonhos. Terminar de aprender Francês e morar em Paris por algum tempo. Sentir na pele aquele frio aparentemente inesgotável, possuir toda a sutileza da maneira de falar francesa, conviver com uma população merecedora da Cidade Luz iluminista, admirar às margens do Sena o ar que entraria profundo no meu ser, saber que estaria num dos maiores centros industriais, comerciais, culturais e financeiros do mundo me deixaria feliz.
Tenho memórias do que nunca existiu, que se passam na Europa. Quem ouve assim diz que é loucura, delírio. De supetão concentro-me num filme imaginário, com prédios de arquitetura gótica. Sem mais explicações.
Aiai, aiai.. Falando sobre a França e ouvindo francês. Uma música inspiradora, inclusive. Idéaliser, da Alizée.
(Descarga de adrenalina neste momento) ******* veio falar comigo no msn. E como eu queria estar a seu lado, alisando os finos cabelos com o aroma único e saudando tua majestosa presença, que tanto me encanta. E fiz tanto por voce.. ..
Peço ao pai celestial supremo que um dia voce se dê conta, e que não seja tão tarde.
Enfim, as coisas podem mudar.

domingo, 19 de julho de 2009

L'effet

O efeito..
De um tempo para cá, notei que havia outra pessoa dentro da minha, não falo de gravidez, longe de mim; falo de uma nova "Ângela", que desde o dia 14 de outubro do ano passado teve seus ideais, desejos e visões num vento que fez uma curva de 180 graus, mudando completamente o sentido. A menina que antes queria medicina, hoje quer direito seguido de relações internacioais, e, quem sabe um dia, chegar à embaixada francesa. Como diz no orkut, tenho um lado espiritual independente de religiões. Sou uma mera adolescente, temente à Deus, confiante em Cristo, filha de Maria , com quem converso todos os dias em pensamento (e creio que seja ela minha maior confidente) e amiga do Pahaliah, meu anjo trono da guarda, de primeira tríade. Creio que este quarteto é capaz de, cada um, expulsar as trevas da vida.
Amigos? Humanos? Estaria mentindo se dissesse que confio nos homens. Pobres mortais. Lucram com os pecados alheios, são falsos, frios, cínicos e foram os que ensinaram-me muitas das peças nas quais caí.
Paixões.. D e J, J e D, aprendi muito, muito mesmo. Me doei bastante, sempre, mesmo nunca tendo visto muita reciprocidade. E sim, tenho ciumes ao amar demais, loucamente. Um dia aprenderei a me colocar em primeiro plano, tratando-se de vida terrena.
O que quero de minha existência é fazer com que, quando não mais estiver neste plano, algumas pessoas lembrem-se constantemente de que existi, de que fui uma boa garota, de que deixei experiências, ensinamentos, e que estes sirvam de alguma coisa. Que me narrem como inenarrável. Que digam que não fui apenas matéria. Que fui merecedora das estrelas.
E, enquanto passa o tempo, vou viajando pelo ar, vivendo a ''vie au vent'', vida ao vento, vento este que parece ter vontade própria. Quiçá destino, quiçá não.
C'est l'effet. Seulament l'effet de la destination.